Caminho Portugués

Caminho Portugués

Caminho Portugués

O Caminho de Santiago Português é a segunda Rota Jubilar mais popular entre os peregrinos, só ficando atrás do Caminho Francês.
Onde começa o Caminho Português? O início é Lisboa, embora hoje em dia os principais lugares de partida sejam o Porto e Tui, já na Galiza.
Quantos quilómetros tem o Caminho Português? De Lisboa a Santiago são 600 km, percorrendo o país luso de sul para norte, começando na capital e atravessando localidades e cidades como Santarém e Coimbra e o Porto, Barcelos, Ponte de Lima ou Valença do Minho. O Caminho Português desde o Porto tem uns 250 km e um pouco mais se for escolhida a variante da costa.

O Caminho Português, também chamado Caminho dos Portugueses, tem uma grande tradição histórica, fomentada pelo apoio recebido da antiga coroa lusa, que documenta a peregrinação de Lisboa a Santiago de Compostela desde o século XII. A própria Isabel de Portugal e o seu séquito peregrinaram a Santiago no século XIV, após a morte de Dom Dinís.

A dificuldade média-baixa, os bons acessos, especialmente para o Porto e Lisboa, e a riqueza paisagística contribuem para que todos os anos milhares de peregrinos percorram o Caminho Português. Possui também uma boa rede de albergues do Caminho, especialmente do Porto a Santiago. 

O Caminho Português é ideal para bicigrinos, caracterizado por um suave vaguear por um terreno muito regular, principalmente asfalto ou trilhos de terra, e um relevo pouco acentuado. 
Quantas etapas tem o Caminho Português? O Caminho Português desde Lisboa costuma ser percorrido em 25 etapas. O peregrino que começa o Caminho Português no Porto deve percorrê-lo em 12 etapas, atravessando outras cidades portuguesas como Viana do Castelo e galegas como Oia ou Vigo. Quem prefere começar a sua Rota na Galiza tem duas possibilidades. O Caminho Português desde Tui tem seis etapas. E o Caminho Português desde A Guarda faz-se em oito etapas. 

Caminho Português desde o Porto

O Porto, a segunda cidade mais importante de Portugal, é um dos pontos de início mais populares do Caminho Português. Depois de Tui, o Porto é a localidade da qual parte um maior número de peregrinos.
Como todo o Caminho Português, trata-se de um traçado de dificuldade média-baixa, com uma rede de alojamentos suficiente e com uma boa sinalização. Só a cidade do Porto pode representar um autêntico galimatias para o peregrino, pois encontramos um bom número de sinais e setas amarelas que marcam as duas principais rotas: a do interior e a variante costeira. Recomendamos escolher o Caminho com antecedência e estudar bem as indicações na cidade.

Caminho Português do interior desde o Porto. 11 etapas. 240 km.  

O Caminho Português do interior é a rota histórica seguida pelos peregrinos que percorriam Portugal até Santiago de Compostela.
Trata-se de um traçado bonito, nalguns pontos exigente, que atravessa localidades portuguesas tão importantes como Barcelos, Ponte de Lima ou Valença do Minho. Depois de percorrer 125 km, esta rota entra na Galiza pela Ponte Internacional sobre o rio Minho, sendo Tui a primeira localidade galega do itinerário.
O Caminho Português do Porto é percorrida em 10 ou 11 etapas que representam uns 240 km. Pela sua tradição e valor histórico, possui um bom número de serviços e alojamentos, para além de lugares de grande significado jubilar como São Pedro de Rates.  

Caminho Português pela costa desde o Porto. 13 etapas. 280 km.

O Caminho Português tem uma variante histórica muito popular: o Caminho Português da costa. O Porto é o ponto de início e daqui o peregrino deve percorrer uns 280 km até chegar a Santiago, trajeto que costuma ser dividido em 13 etapas.
O Caminho Português costeiro oferece ao peregrino um traçado mais descontraído que o do interior e com um companheiro excecional: o oceano Atlântico. A maioria do traçado percorre passeios marítimos, passadiços de madeira ou caminhos de terra.

Esta rota jubilar pela costa passa por localidades lusas tão formosas como Póvoa de Varzim, Viana do Castelo ou Caminha. Até A Guarda, porta de entrada na Galiza, o peregrino deverá percorrer uns 118 km através de umas cinco etapas que finalizará a bordo de um ferry para cruzar as águas do rio Minho.


O Caminho Português da costa tem um menor número de albergues para os peregrinos, que são complementados com a ampla oferta hoteleira nos principais finais de etapa.

Caminho Português do interior. De Tui a Santiago de Compostela. 6 etapas. 115 km.

Na Galiza, o Caminho Português do interior arranca em Tui, mesmo na fronteira com Portugal, e prolonga-se durante 120 km até Santiago. O peregrino costuma percorrer este Caminho em cinco ou seis etapas, atravessando localidades como O Porriño, Redondela, Pontevedra e Padrón.
O itinerário não inclui troços exigentes, nem para os caminhantes, nem para os bicigrinos, está perfeitamente sinalizado e dotado de bons serviços, tanto nos finais de etapa, como nas localidades intermédias. Além disso, oferece umas paisagens que agrupam o melhor das Rias Baixas: a proximidade do mar e a beleza das zonas rurais galegas.
A Ponte Internacional sobre o rio Minho que une Valença do Minho (Portugal) a Tui (Galiza) marca o início da nossa peregrinação pelo Caminho Português em terras galegas. Em Tui devemos visitar a Catedral de Santa Maria, a principal atração da cidade. Além de admirar este templo do ano 1120 com aspeto de fortificação, o peregrino poderá obter a Credencial do Peregrino e o primeiro carimbo do seu Caminho para Santiago.
Esta primeira etapa do Caminho Português do interior avançará por sendas rurais e acessíveis, salpicadas por algum ou outro troço de estrada. O rio Louro e a antiga Via XIX, uma calçada romana que ligava Braga a Astorga, passando por Lugo, serão os nossos fiéis companheiros. São 16 km que separam Tui de O Porriño. Suficiente para uma primeira etapa que, não obstante, muitos peregrinos decidem prolongar até Mos, somando-lhe uns 6 km. Isto permite que os caminhantes que não dispõem de muito tempo encurtar a peregrinação um dia.
Os que chegam a O Porriño poderão usufruir das obras arquitetónicas do reconhecido arquiteto galego Antonio Palacios, entre as quais se destaca o edifício do Município.
Refeito da primeira etapa, o peregrino rumará a Redondela noutra etapa aprazível com 16 km de extensão. A parte mais exigente estará nos dois primeiros quilómetros do percurso, nos quais teremos que lidar com a N-550.
O Caminho atravessa zonas rurais interessantes de baixa dificuldade nas quais se destaca o núcleo de Mos, com o seu Paço dos Marqueses de Mos, a Capela de Santiaguiño de Antas e o miliário de Mos, que faz referência à passagem da via romana por este traçado. A entrada em Redondela faz-se pelo convento de Vilavilla, separado do Albergue Público por apenas uns metros de distância.

Em Redondela poderemos apreciar os viadutos ferroviários que marcam a essência da localidade, o seu centro histórico ou a igreja de Santiago. Se tivermos tempo é muito recomendável uma ida à enseada de São Simão para usufruir das vistas sobre a Ria de Vigo e o monumento a Júlio Verne. E se o tempo for nosso amigo, a visita à ilha de São Simão vale a pena. Não devemos sair de Redondela sem provar os seus famosos chocos com tinta.
Pontevedra espera por nós no final da terceira etapa, que atravessa lugares formosos como Arcade, famoso pelas ostras, ou Ponte Sampaio e a sua espetacular ponte de 10 arcos sobre o rio Verdugo.
Na sua saída começa um dos troços mais belos e mais exigentes, especialmente para os ciclistas. Trata-se da subida a Canicouva, um trilho que combina zonas de floresta com agradáveis troços asfaltados e que começa com um caminho interessante de grandes lajes que percorre a antiga via romana.
Após um último pedaço por estrada, entramos em Pontevedra pela rua Virxe do Camiño, onde se encontra o Albergue Público. Pontevedra espera o peregrino com o seu centro histórico completamente pedonal, pontilhado por bonitas praças repletas de animação, e a igreja da Peregrina, padroeira da cidade e do Caminho Português.
A quarta etapa do Caminho Português do interior percorre zonas rurais cheias de vinhedos durante 23 km. Trata-se de um Caminho agradável com uma abundante sombra e zonas de grande beleza natural como a envolvente do rio Barosa, onde o peregrino poderá descobrir as suas espetaculares quedas de água e os moinhos de pedra.
Precisamente a água será o protagonista deste quarto dia com a chegada a Caldas de Reis, vila termal por excelência. Para além da fonte das Burgas, da qual manam águas com propriedades curativas, o peregrino poderá repor as forças num dos seus históricos balneários e descontrair em termas que já eram frequentadas pelos romanos. Santiago de Compostela está cada vez mais perto.
Padrón será o destino de uma quinta etapa fácil, com apenas 20 km. O itinerário levará os nossos passos por zonas rurais e pequenos núcleos populacionais rodeados de bosques frondosos. A entrada em Padrón faz-se ao lado das águas dos rios Ulla e Sar, as mesmas que viram chegar há séculos o corpo do Apóstolo Santiago.
Em Padrón, o peregrino poderá reviver a lenda da Traslatio e visitar o famoso Pedrão, um altar romano no qual, segundo conta a tradição, os discípulos do Apóstolo amarraram a barca na qual transportavam o seu corpo desde a Palestina. E se for a época deles, não podemos ir embora sem provar os famosos pimentos de Padrón.
A sexta e última etapa deste Caminho Português do interior será a mais longa de todas: pouco mais de 23 km. Apesar de contar com a cota mais alta deste itinerário jubilar, 262 m, a etapa será simples e passará por meios rurais alternados por um ou outro troço de estrada.
Três marcos serão fundamentais nesta etapa: a paróquia de Iria Flavia, onde originalmente arribou a barca do Apóstolo e onde podemos visitar a colegiada e o bonito cemitério, o templo barroco de A Escravitude e o alto do Agro dos Monteiros, donde o peregrino divisará pela primeira vez as torres da Catedral de Santiago.
A Porta Faxeira será a entrada do peregrino para a zona velha de Compostela. Na Rúa do Franco, poderemos fazer uma última paragem no Caminho para carimbar a Credencial no Balcão que a Correos tem ali, a apenas 2 min da Catedral. Da porta da Correos, o Obradoiro revela-se para receber o peregrino e celebrar o final da sua peregrinação.  

Caminho Português da Costa. De A Guarda a Santiago. 8 etapas. 162km.  
O Caminho Português da Costa é uma Rota de peregrinação histórica para Santiago de Compostela. A Xunta da Galiza reconheceu-o como Caminho oficial em 2010 e, desde então, a sua popularidade não parou de crescer.

Belas paisagens, traçado suave, caminhos cicláveis e uma correta sinalização são algumas das suas características. E a par da acessibilidade, os bons serviços e as facilidades para chegar ao ponto de início são algumas das razões do seu auge.
O Caminho Português da Costa começa, como o seu próprio nome indica, em Portugal. Mais concretamente no Porto, a segunda cidade mais importante do país luso. Na Galiza, o Caminho Português da Costa começa em A Guarda e prolonga-se durante uns 162 km até Santiago de Compostela. São oito as etapas nas quais o peregrino costuma percorrer este Caminho que enlaça com o Caminho Português do Interior ao chegar a Redondela.
A Guarda é um magnífico ponto de início do Caminho Português da Costa. Antes de começarmos a caminhar é imprescindível subir ao monte Santa Trega e contemplar as vistas inigualáveis que oferece da desembocadura do rio Minho. Os entardeceres daqui são espetaculares. Não podemos perder a oportunidade de conhecer a sua grande jazida arqueológica, considerada um dos exemplos de cultura castreja-romana mais importante do Noroeste da Península, para além dos petróglifos e da ermida do século XX.  

A primeira etapa do Caminho Português da Costa desde A Guarda percorre-se em apenas 17 km pegados à linha do litoral. O Oceano Atlântico e a costa galega convertem-se em protagonistas deste primeiro dia que termina em Oia, pequena localidade que guarda uma das grandes joias desta Rota: o mosteiro de Santa Maria de Oia.  
As falésias do Cabo Silleiro irão dar as boas-vindas à nossa segunda etapa pelo Caminho Português da Costa, para depois ficarmos ao resguardo da Ria de Vigo. Até Baiona, destino final, o peregrino caminhará por um itinerário plano e costeiro que pode ser um pouco duro no verão, dada a ausência de sombra. Valerá a pena.

Baiona oferece lugares repletos de História como o antigo Castelo de Monterreal, atualmente convertido em Parador de Turismo, que aguentou durante séculos as investidas de piratas famosos como Francis Drake. Baiona também foi a primeira localidade a qual arribou a Pinta depois do sucesso da primeira viagem de Colombo à América. Por isso, hoje em dia, podemos ir ao porto e contemplar uma réplica desta nave.

Vigo espera por nós após percorrermos a etapa mais longa do Caminho Português da Costa: 27 km. Embora o percurso tenha uma dificuldade baixa, o melhor é fazer uma reposição das forças e das provisões. Neste trajeto destaca-se a ponte românica de A Ramallosa e a marisma da Foz do Rio.
Chegado a este ponto, o peregrino pode optar por continuar a linha litoral até Vigo ou apanhar a variante interior, atravessando Nigrán e Coruxo. Esta segunda opção é um pouco mais curta (no total são 22 km), embora passe por mais troços de asfalto que a costeira. Se seguirmos junto ao mar, teremos como recompensa umas praias estupendas para nos refrescarmos no verão e umas formosas vistas das Ilhas Cíes.
Em pouco mais de 15 km chegaremos a Redondela, onde o Caminho Português da Costa se une ao do interior. O traçado não apresentará dificuldade para o peregrino, que agradecerá este troço curto após o esforço do dia anterior. Chegar depressa irá permitir-nos desfrutar da Ilha de São Simão ou de um dos seus pratos mais famosos: os chocos com tinta.
De Redondela a Pontevedra, o Caminho irá afastar-se intermitentemente da costa. Não obstante, a primeira paragem será Arcade, localidade conhecida pelo marisco, especialmente pelas suas ostras. Sem nos darmos conta, chegaremos a outro ponto-chave desta Rota: Ponte Sampaio, famoso pela sua ponte de pedra de 10 arcos na qual cruzamos o rio Verdugo.
O troço mais duro desta etapa surgirá precisamente na sua saída, quando o peregrino se aventurar pelo caminho da Canicouva, uma subida que o levará aos 147 m no seu ponto mais alto. Entre árvores, vinhedos e zonas rurais chegaremos a Pontevedra, uma cidade que convida a divertir-se. Entre os imperdíveis: visitar a igreja da Peregrina, igreja com planta em forma de vieira, padroeira da cidade e do Caminho Português.
A sexta etapa começará deixando para trás Pontevedra, cruzando a Ponte do Burgo. Temos diante de nós 23 km que percorrerão zonas rurais e vinhedos com poucos desníveis. Se vamos com tempo, não deveríamos perder o Parque de Natureza Rio Barosa, com as suas espetaculares cascatas e os moinhos de água dispostos nos distintos saltos. Caldas de Reis espera por nós com a sua ponte medieval sobre o Bermaña e as famosas águas termais. Santiago está já cada vez mais perto.
Enfrentamos o sétimo dia do Caminho Português com uma etapa fácil de pouco menos de 20 km. Ambientes rurais e pequenos núcleos populacionais irão acompanhar-nos na nossa passagem por Caldas, Valga, Pontecesures e, finalmente, Padrón
 Nesta localidade corunhesa poderemos descobrir a lenda jubilar da Traslatio, pois Padrón é o lugar onde desembarcaram os discípulos do Apóstolo Santiago com o seu corpo após a longa viagem desde a Palestina. Na igreja de Santiago poderemos visitar o pedrão, uma ara romana que serviu para amarrar a barca na qual chegou o Apóstolo.
O Caminho Português da Costa chega ao seu fim. Uns 23 km separam Padrón de Santiago. Como o resto do itinerário, a etapa será fácil apesar de ascender à cota mais alta desta Rota na Galiza: 262 m. Mas antes de desfrutar da chegada ao Obradoiro, o peregrino poderá fazer várias paragens.
A primeira: em Iria Flavia, onde pode visitar a colegiada e o formoso cemitério de Adina, onde se encontra sepultado o Prémio Nobel da Literatura Camilo José Cela.  O Santuário barroco de A Escravitude também merece uma paragem, como o alto do Agro dos Monteiros, donde veremos pela primeira vez as torres da Catedral de Santiago.

A entrada em Compostela faz-se pela zona sul, atravessando lugares imperdíveis como a Alameda e entrando na zona velha pela rua do Franco, que nos levará diretamente à praça do Obradoiro.  


Todas as etapas

Como chegar ao ponto de partida?

Etapa 1

Como chegar ao ponto de partida?
Porto
Vilarinho

Km da etapa
26,5km
Acomodações na etapa
28
Dificuldade da etapa

Associações do Caminho de Santiago

Galicia

Fundación Ruta Xacobea do Mar de Arousa e Ulla

Correio eletrônico
fundarousaulla@gmail.com

Direção
Campo do Souto, s/n Padrón, 15900

Galicia

Asociación Galega Amigos do Camiño de Santiago (AGACS)

Correio eletrônico
info@amigosdelcamino.com

Direção
Convento de Herbón. Aldea Rego da Manga Padrón, 15915

Galicia

Asociación "Amigos de los Pazos"

Correio eletrônico
info@amigosdelospazos.com

Direção
Rúa Velázquez Moreno 9, 5º. Oficina 504 Vigo, 36202

Galicia

Asociación Amigos de la Ruta Marítima del Apóstol Santiago a Galicia

Correio eletrônico
info@rutamaritimadocabaleiro.com

Direção
Rúa San Miguel, 1, Baixo. Bouzas Vigo, 36208

Portugal

Associação Espaço Jacobeus

Correio eletrônico
geral@jacobeus.org

Direção
Rua das Oliveiras, 26. Edificio Junta Freguesia de San Vicente Braga,4710-302

Portugal

Associação dos Amigos do Caminho de Santiago de Viana do Castelo

Correio eletrônico
aacs_viana@hotmail.com

Direção
Rua General Luís do Rego,149-151. Monserrate Viana do Castelo, 4900-344

Portugal

APAAS - Associação Portuguesa dos Amigos de Apóstolo Santiago

Correio eletrônico
apaas.portugal@gmail.com

Direção
Rua Júlio Andrade, 3. Centro Galego de Lisboa Lisboa,1150-206

Portugal

Associação de Peregrinos "Via Lusitana"

Correio eletrônico
info@vialusitana.org

Direção
Rua Acácio de Paiva, 3 - 3º Esq. Lisboa, 1700-003

Portugal

Associação ACB - Albergue Cidade de Barcelos

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geral@alberguedebarcelos.com

Direção
Rua Miguel Bombarda, 36 Barcelos, 4750-320

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